terça-feira, 21 de julho de 2015

paternity leave - licença paternidade


Um homem descobre que está grávido de seu marido quatro anos depois de seu primeiro relacionamento estável.
Para qualquer cara perguntando como seria estar grávido de seu namorado - alguém finalmente encontrou sua resposta.



Dirigido por Matt Riddlehoover, o trailer é hilariante e comovente. E além dos risos, há muita doçura no olhar. Par central do filme (Jacob York e Charlie David) é lindo, e outros atores de destaque incluem a nossa paixão de longa data Chris Salvatore

.Confira o trailer abaixo:


terça-feira, 14 de julho de 2015

“Vinícius no Mundo dos Toalhas Brancas” acesso à web série literária gratuitamente na internet de Rafael Farias Teixeira

Aos 28 anos Rafael Farias Teixeira é um estimulante escritor da nova geração no Brasil. Já publicou os romances “Entre Irmãos” e “Sopros”. Recentemente aventurou-se num novo formato a web série literária, uma espécie de folhetim dos tempos modernos, e durante várias semanas relatou as aventuras e desventuras de “Vinícius no Mundo dos Toalhas Brancas”. Rafael consegue mergulhar na essência do ser humano e é difícil ficar indiferente à qualidade do seu trabalho. Aqui fica o convite para a entrada neste universo de relações complexas e profundas onde é possível rir, chorar e também ficar excitado. Antes vamos conhecer um pouco melhor o autor.


Quando li a web série literária “Vinícius no Mundo dos Toalhas Brancas” notei que o Rafael tem facilidade em escrever sobre afetos, comportamento e relações humanas. Essa questão de alguma forma influenciou a sua escolha profissional? Um jornalista é alguém que está sempre atento ao mundo à sua volta. 
Rafael Farias Teixeira: Sempre fui muito observador e questionador, o que me ajudou a analisar o ser humano, a entender emoções e atitudes. O trabalho de um escritor e jornalista acaba sendo sempre isso: estudar o ser humano e contar suas histórias.

Em que altura da sua vida descobriu a paixão pela escrita?
Desde muito pequeno eu sempre fui motivado pela minha mãe a ler e a escrever sobre tudo. Devo ter escrito meu primeiro poema quando consegui finalmente formar frases coesas e obviamente esses primeiros trabalhos não eram sinal de que eu por acaso seguiria esse caminho. A decisão de virar escritor chegou na adolescência, quando eu senti uma necessidade inescapável de contar as histórias que surgiam à minha volta e dentro de mim. É uma sensação inexplicável poder escrever e se espalhar um pouco em cada palavra.


Já publicou dois romances “Entre Irmãos” e “Sopros”. O primeiro também aborda a temática gay. Como foi a recepção a esses trabalhos? 
“Entre Irmãos” teve uma receptividade mais ampla e acolhedora do que Sopro, pois tive mais tempo para me dedicar à sua divulgação. A editora que os lançou é bastante pequena e senti que faltou um pouco de distribuição e marketing para que os dois chegassem aos seus verdadeiros potenciais. Mas com certeza foram os dois que me colocaram no mapa e que me motivaram a procurar uma nova casa editorial para "adotar" os meus trabalhos.

Dois dos seus trabalhos estão ligados ao universo gay. Não gosta de rotular o seu trabalho como autor LGBT porque outros autores que escrevem sobre o universo heterossexual não são rotulados. Afirmou que “há muitas outras discussões e há um valor nessa obra que ultrapassa rótulos.” Como analisa esta questão? 
Quando eu falei sobre isso estava falando no sentido de que às vezes esse rótulo é prejudicial ao limitar as oportunidades editoriais desses escritores. Amadureci muito e acho que não há problema de ser rotulado como um escritor LGBT, e que isso deve ser aceito com muito orgulho. Mas esse rótulo esconde um problema maior de falta de representatividade dessa comunidade em produções culturais, incluindo na literatura. Rótulos são ruins quando limitam, não quando são símbolos de coragem e luta.

vinicus.jpgConheci o seu trabalho através de um amigo que o definiu da seguinte forma: “O Rafael é um escritor como alma. As emoções estão sempre à flor da pele. Ri e chorei pela intensidade e beleza da sua obra. Tocou-me profundamente.” Partilho da mesma opinião. O que sente ao receber este feedback?
Todos os meus trabalhos para o público gay são uma mistura de histórias de amigos e conhecidos e até coisas das quais ouvi falar. Saber que os leitores se identificam a ponto de partilhar as mesmas emoções que eu tentei transmitir é extremamente gratificante.

A história de Vinícius e as saunas são uma metáfora sobre o comodismo em que algumas pessoas vivem. Como começou a idealizar esse projeto e resolveu que ele seria uma web série e não um romance convencional?
Eu sempre quis escrever algo para o público gay que fosse mais leve e divertido e que ao mesmo tempo abordasse assuntos sérios, reflexões importantes e contemporâneas. Nunca tive tempo para parar e pensar como daria vida a isso. Quando finalmente escolhi a sauna como a metáfora guia, achei que o modelo de web série seria mais corrente e divertido e me daria tempo para moldar a história do jeito que eu queria.

Existe um preconceito com os frequentadores destes espaços.
Existe muito preconceito e faz parte dessa vontade que todo o ser humano tem de querer esconder as coisas que são mal vistas pela sociedade.

Uma das mensagens mais fortes que passa é que apesar das dificuldades existe sempre esperança no futuro.
O Vini começa como um céptico acomodado e passa a ser um esperançoso cauteloso, eu diria. O que é uma grande lição para se ter e levar. Você pode ser esperançoso sem ser ingênuo e descuidado.

Para divulgar o projeto criou perfis com as características do personagem no Hornet e Grindr, colocou o link para a série e esperou as pessoas interagirem. Como surgiu essa ideia e que feedback teve dos frequentadores dessas redes sociais?
Eu vi uma ação de marketing parecida feita no Tinder para a série The Mindy Project. Achei perfeito usar esses aplicativos, que tem absolutamente tudo a ver com o estilo de vida do Vini, para divulgar sua história. A recepção foi incrível! Obviamente havia alguns caras que ficavam irritados porque não estavam lá para se excitar com literatura.

O Rafael é um apaixonado por mídias digitais e redes sociais e adora interagir com os seus seguidores. O que absorve dessas partilhas? 
Elas com certeza me ajudaram a moldar a web série em algo mais contemporâneo (na primeira publicação dela no meu blogue, todos os textos vinham com GIFs animados para ilustrar certas situações). E o feedback dos leitores e seguidores sempre é um termômetro, um guia para dosar um pouco a mão em algumas percepções que eu tenho ou tinha do mundo gay.

Numa das suas entrevistas quando lhe perguntaram se era fácil ou difícil ser gay respondeu com uma frase que considero brilhante. “Ser gay não deveria ser nem fácil nem difícil. Deveria ser apenas isso: ser.” Como olha para o Brasil no respeito pelos direitos das diferentes orientações sexuais? A batalha continua viva e dura para sermos reconhecidos, ganharmos nosso espaço e nossos direitos aqui no Brasil. Com certeza há momentos de celebração e vitória, mas os crimes homofóbicos que são relatados diariamente e até aqueles que são esquecidos mostram que estamos bem longe de uma situação ideal. Não podemos deixar de lembrar que outros assuntos da comunidade LGBT recebem pouca visibilidade, como, por exemplo, a transfobia. Sem falar que sofremos de uma inércia e preconceito do próprio preconceito de grupos dentro da própria comunidade LGBT.

Para finalizar a nossa conversa que mensagem gostaria de deixar aos leitores? Gostaria de os desafiar a ler “Vinícius no Mundo dos Toalhas Brancas”?
Poderia ser um desafio, mas é muito simples baixar o aplicativo do Wattpad e ler gratuitamente o meu livro. Aposto que muitos dos leitores vão se identificar e, ultimamente, tenho recebido críticas muito positivas de leitores heterossexuais, portanto é possível indicar o livro para qualquer pessoa que não seja cheia de preconceitos. O mais importante, além de ler o livro, claro, seria comentar, dar sua opinião sobre tudo que vocês acharem necessário.

Para ler “Vinícius no Mundo dos Toalhas Brancas” entra no link: bit.ly/viniciuswattpad

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Veja o que acontece quando dois homens de mãos dadas em Moscou

As reações foram capturadas por uma câmera escondida na bolsa de uma terceira pessoa andando na frente. "Estou um pouco assustado com a reação dele, ele bateu duro '

Após a legalização do casamento gay nos EUA, ChebuRussia TV decidiu realizar um experimento social para ver o que aconteceria se dois homens andassem de mãos dadas pelas ruas de Moscou.

Como esperado, há um monte de olhares fixos e xingamentos, e até mesmo alguns confrontos físicos.

Em um ponto, um dos homens diz que está assustado depois de ser violentamente empurrado por um skinhead musculoso, e o clipe termina ameaçadoramente com outra altercação física.

'De um lado do planeta isso é absolutamente normal. Na Rússia - não é ", conclui o vídeo.

Uma pesquisa recente constatou que a homofobia no maior país do mundo está pior agora do que há 10 anos, com 41% dos entrevistados dizendo que as autoridades devem perseguir as pessoas com preferências sexuais 'não tradicionais', a fim de "exterminar o fenômeno."

Assista ao vídeo abaixo:

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Coro Gay vai à Havana, Cuba

Este sábado, 20 membros do Coro de Washington dos homens gays seguirá para Cuba para apresentações - na sequência da flexibilização histórica de restrições de viagem entre os dois países depois de meio século.


O coro vai unir forças com grupo gay de canto da própria ilha - Mano a Mano - por nove concertos em Havana.

As performances são o resultado de um convite formal de Mariela Castro Espín, filha do presidente cubano Raul Castro e uma das mais proeminentes ativistas dos direitos dos homossexuais de Cuba.

domingo, 5 de julho de 2015

redefinindo LGBT. A maioria se identifica com outros termos que não "gay" e "lésbica"

Os adolescentes estão redefinindo LGBT Via Twitter, Instagram

A maioria das pessoas estão se identificando com outros termos que não "gay" e "lésbica", de acordo com a análise feita pelo site Vocativ.

Os jovens, especialmente mulheres, estão se redefinindo on-line, gravitando para um conjunto mais diversificado de "etiquetas" em vez de simplesmente identificarem-se com "gay" ou "lésbica", de acordo com a análise



Olhamos para cerca de uma dúzia hashtags que se espalham de Tumblr para o Twitter e Instagram em junho (Mês do Orgulho) para revelar o que a juventude queer estava dizendo online. Os insights, com quase 11.000 postos exclusivos, pode surpreendê-lo.

A ideia além das hashtags, concebido por uma rede informal de jovens blogueiros Tumblr de todo o mundo, foi que cada hashtag seria atribuída em um dia e, em seguida, as pessoas que se identificaram com que hashtag iriam partilhá-la. Foi um esforço para desencadear um diálogo em torno da diversidade sexual. As hashtags incluído #qpocvisibilityday, #bisexualvisibilityday, #demigendervisibility, #demisexualvisibility, #pansexualvisbility, #transvisibility, #bigendervisibility, #agendervisibility,
#genderfluidvisibility, #nonbinaryvisibility e #acevisibility. Ao contrário dos eventos oficiais do orgulho, estas hashtags não foram apoiadas por quaisquer organizações, celebridades ou grupos offline.



Nós olhamos como essas hashtags no Twitter e Instagram para ver quais eram as mais populares. De todas as hashtags LGBT, aqueles povos os mais identificados com a maioria eram "bissexual", "queer people of color"(não fica claro para nós brasileiros se o que eles chamam de pessoas de cor é apenas os negros ou tudo que não seja branco), e "transgêneros." Números surpreendentes de pessoas também escolheram várias hashtags, mostrando que eles têm identidades em camadas. Tudo isso mostra que as pessoas em mídias sociais estão se identificando com uma gama muito maior de expressão de gênero do que é retratado comumente no entretenimento por exemplo.

Muitos dos participantes usaram contas anônimas para proteger suas identidades, mas parece que a maioria dos participantes eram adolescentes e adultos jovens do sexo feminino. As campanhas foram internacionais, no entanto, a esmagadora maioria dos posts com a tag veio dos EUA. A maioria das pessoas de cor (não fica claro para nós brasileiros se o que eles chamam de pessoas de cor é apenas os negros ou tudo que não seja branco) que publicou sua orientação identificado como "pansexual".

Bisexual 5,497

Queer People of color 4,066

Transgender 1,064

Genderfluid 650

Pansexual 239

Nonbinary 159

Agender 150

Asexual 118

Demisexual
68